sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Indicações em empresas públicas



A politicagem não é um problema apenas de empresas estatais, isso acontece( e muito!) também em empresas privadas e como conservador que sou, admito e sempre admitirei que o mundo nunca será perfeito, apenas menos ruim.

Dito isto, é importante salientar que escolhas de subordinados em empresas privadas sempre serão melhores do que escolhas em empresas públicas pelo simples motivo de que numa empresa privada, o lucro ou prejuízo, limita a abrangência de erros de ingerência que possam acontecer. Se algo está errado eventualmente os resultados financeiros mostrarão.

Isso não existe em empresas públicas. Erros e ingerências podem permanecer escondidos para sempre, ainda mais com o fato de que de 4 em 4 anos tudo pode mudar, o que dificulta ainda mais encontrar responsáveis. Na grande maioria das vezes isso libera o presidente de empresas estatais que é indicado por um político, indicar um amigo, que então indicará um outro amigo e assim por diante, sem nunca serem cobrados apropriadamente por decisões erradas.

Temos hoje no Brasil uma situação que ao invés de ser o melhor dos dois mundos, que por si só é uma coisa que não existe já que o capitalismo puro já é ruim o suficiente, mas como disse antes, é o menos ruim,  temos hoje no Brasil diversas( e diversas!) empresas privadas que funcionam como empresa pública pois seus resultados financeiros estão atrelados a contratos com governos. Daí, ao invés de melhorar a empresa, é só "bajular" mais um político e os contratos estão garantidos, posso até afirmar que isso em muitas situações é pior do que ter uma empresa estatal que faça o mesmo serviço.

A melhor solução é sempre diminuir o estado e privatizar não só as empresas estatais como mercados inteiros que são monopolizados pelo governo(Correios, Petrobrás,...). Esse é de fato o menor de todos os males. Concursos públicos resolvem um pouco o problema, mas ainda que apenas concursados pudessem ser indicados, eles ainda estariam submissos aos devaneios de algum político e no final a problemática da ausência de  lucros e prejuízos continuaria sendo o maior problema.

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