sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O estado não transforma as pessoas

Comnetário do Blog: Qualquer pessoa não cristã ou ateia pode ler esse artigo e pensar que as premissas são inteiramente religiosas, mas convido o leitor a analisar criticamente a questão e verificar se de fato o estado pode modelar e remodelar as pessoas como bem entender. Será que somos como somos, única e exclusivamente devido ao ambiente em que vivemos ou somos nós que eventualmente criamos o ambiente ao nosso redor? Será que a maldade humana vem de fora ou sempre esteve dentro de nós? É importante salientar que em uma sociedade capitalista, a liberdade individual é fundamental, seja cristão, ateu ou outra religião. As escolhas pessoais devem ser preservadas.

Por Rob Schwarzwalder

Stálin, Lênin e Trotsky

Um dos conceitos centrais da esquerda é que, por meio de educação, dietas, terapia e direção orientada pelo Estado, entre outras coisas, o homem pode emergir em uma forma bastante aprimorada, se não inteiramente nova.

O teórico comunista Leon Trotsky, em seu livro hilariantemente pretensioso, porém influente, chamado “Literatura e Revolução”, ele argumenta que as condições políticas e econômicas, combinadas à pura força de vontade de uma pessoa, poderiam mudar tudo a respeito dela e de sua vida “monótona” na terra.  Trotsky previu que na era prenunciada pelo comunismo global, “O homem, enfim, começará seriamente a harmonizar seu próprio ser... A espécie humana, congelada no homo sapiens, irá se transformar de forma radical, e se tornará, sob suas próprias mãos, objeto dos mais complexos métodos de seleção artificial e de exercícios psicofísicos”.

“O homem irá se esforçar”, continua Trotsky, “para dirigir seus próprios sentimentos, elevar seus instintos ao plano do consciente e torná-los límpidos, para orientar sua vontade nas trevas do inconsciente. Irá atingir assim um estágio mais elevado da existência e criará um tipo biológico e social superior, um super-homem, se isso lhe agrada”.

É claro, Trotsky foi incapaz de provocar essa mudança em seu velho amigo Josef Stalin, que eventualmente encomendou o assassinato de seu camarada com uma picareta de gelo enquanto Trotsky estava vivendo exilado no México.

Como Henry Ford disse sobre a história, o projeto de reengenharia humana imaginado por visionários imaturos, como Rousseau, Engels e Marx, e por seus filhos filosóficos sanguinários, como Hitler, Mao, Pol Pot, et al, é absurdo. Condicionamento externo, até mesmo a partir do início da vida, pode amenizar nossa concupiscência, mas não pode apagá-la completamente nem mudar nossa natureza fundamental.

Em sua obra fundamental, “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, Friedrich Engels se mostrou tão otimista com o fato de que o comunismo iria produzir uma sociedade de paz e prosperidade que projetou seu futuro da seguinte forma: “Sem soldados, policiais, nobreza, reis, governadores, prefeitos ou juízes, sem cárceres ou processos, tudo caminha com regularidade. Todas as querelas, todos os conflitos são resolvidos pela coletividade a que concernem...”

Qual é o testemunho dos últimos 100 anos de comunismo? Sangue, mortes, assassinatos, opressão, violência. Talvez a ex-União Soviética precisasse de mais tempo, hein, Friedrich?

Alguns romancistas parecem ter um melhor entendimento da natureza humana do que os teóricos políticos. Há inúmeras estórias antiutópicas sobre sociedades em que uma coletividade entorpecida goza de uma serenidade relativamente próspera sem curiosidade, individualismo ou liberdade. São estórias de alerta: Podemos potencialmente tomar medicamentos que entorpecem os nossos defeitos mais óbvios e nos tornem lânguidos e emocionalmente letárgicos, mas nenhuma droga pode alterar nosso verdadeiro ser.

Desde o Código de Hamurabi até o Código de Justiça Militar, o homem busca se proteger dos seus piores excessos. Isso é algo bom: os Dez Mandamentos da Bíblia são guias maravilhosos para o comportamento humano.

Mas, conforme Jesus ensinou, internalizar a lei revela a verdadeira personalidade do homem. O ódio, ensina Jesus, é uma forma de homicídio, e a lascívia é um tipo de adultério. Existem padrões que mortal nenhum consegue alcançar, razão pela qual os cristãos confiam inteiramente na graça salvadora de Cristo.

No entanto, nossa paixão babélica pela autotransformação segue em frente. Mais recentemente, Hugo Chávez, o falecido líder político da Venezuela, proclamou que “Aqueles entre nós que querem construir o paraíso na Terra devem seguir o socialismo”. É mesmo? De acordo com o relatório mais recente sobre a Venezuela do Departamento de Estado dos EUA, “Os principais abusos de direitos humanos relatados durante o ano incluem corrupção, ineficiência e politização do sistema judiciário; ações do governo para impedir a liberdade de expressão; e condições carcerárias duras e perigosas. O governo não respeitou a independência judicial, nem permitiu aos juízes agir de acordo com a lei por medo de retaliação”.

“O governo utilizou o judiciário para intimidar e processar seletivamente líderes políticos, sindicais, empresariais e da sociedade civil que criticaram as políticas e ações do governo”, continua. “O governo perturbou e intimidou canais de televisão privados, agências de mídia e jornalistas ao longo do ano, utilizando ameaças, multas, apreensão de bens, leis dirigidas propositadamente contra certos grupos e pessoas, investigações e processos criminais. A recusa em garantir os direitos ao devido processo legal, à segurança física e a condições humanas para a população carcerária contribuíram para a violência generalizada, rebeliões, mortes e pessoas feridas nas prisões”.

É notável que o socialismo, o comunismo, o fascismo, o culto imperial e todas as outras formas de totalitarismo substituem Deus e elevam o estado à Sua posição de autoridade primária e central. Invariavelmente, portanto, elas levam à destruição da liberdade, à estagnação econômica, quando não seu colapso, e à concentração de poder nas mãos daqueles poucos que confiscaram a autoridade e se tornaram “mais iguais que outros”. A razão disso é que o poder, o materialismo e a autoridade divina, no fim das contas, são irresistíveis aos irredimíveis filhos e filhas de Adão, ou pelo menos àqueles que não estão sujeitados à lealdade ao que acreditam ser um poder superior.

Esses “ismos” também argumentam que o homem e a mulher podem trabalhar de todo coração pelo “bem comum”, tão intensamente quanto o fazem por sua família e seus entes queridos. Isso impõe sobre o homem a qualidade de onibenevolência, ou a capacidade de amar a todos com igual intensidade.

Somente Deus é infinito, e é por isso que ele instituiu a família e as amizades interpessoais: para permitir pessoas finitas e falíveis que ainda carregam Sua imagem amem e cuidem umas das outras em grupos pequenos, conhecidos e íntimos. Por exemplo, ninguém ama qualquer criança mais que a sua própria; essa é uma característica inerradicável da natureza humana. Quaisquer tentativas de mudar isso são práticas fúteis de auto-usurpação.

Somente Cristo pode transformar o que Paulo chama de “o âmago do vosso ser”. O Estado, ao operar conforme intencionava, é um meio de se alcançar a ordem, a restrição à conduta criminosa e a liberdade humana (Rom. 13:1-7), mas nunca de transformação interna. Esquecemos essa distinção por nossa conta e risco.

Link original: http://juliosevero.blogspot.com.br/2013/09/transformacao-por-meio-de-cristo-nao-do.html

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O agronegócio e o futuro do país

Bernardo Santoro (DIRETOR DO INSTITUTO LIBERAL)
Talvez esse venha a ser um artigo polêmico, mas dada a grande notícia que o agronegócio responderá por mais da metade do crescimento do PIB deste ano, não podemos deixar de nos perguntar se o agronegócio é o caminho para o desenvolvimento do Brasil. Eu entendo que sim.
A polêmica pode estar no fato de que nos é ensinado, desde a infância, que uma das causas do subdesenvolvimento do Brasil é que focamos nossa economia na atividade primária, que é a exploração de recursos da natureza como agricultura e mineração, ao passo que as atividades secundárias (indústria) e terciárias (serviço), por ter maior trabalho agregado, seriam atividade mais ricas.
Vou ousar discordar dessa visão tradicional.
A primeira falácia do pensamento tradicional é afirmar que bens das atividades secundárias e terciárias são, a priori, mais valiosos que os da primária. Isso seria corroborar a falida teoria do valor-trabalho onde o valor de um bem corresponde ao trabalho nele aplicado. Isso é absurdo.
Um escultor, por exemplo, pode trabalhar todo dia, durante 25 anos, numa estátua horrível e ninguém querer comprar. Ela pode vir até a ter um desvalor. Por outro lado, uma pessoa pode, na África, tropeçar em um diamante gigante e, praticamente sem esforço, adquirir um bem valiosíssimo.
Como explica Anthony Mueller, “o valor de um bem depende da avaliação humana, [de onde] deduz-se que esse valor é marginal, individual, subjetivo e circunstancial”. Quem dá um valor a algo é o ser humano a partir de padrões como a utilidade e a escassez de um bem.
Portanto, se um bem da atividade primária for mais útil e escasso que um bem da atividade secundária ou terciária, ele será mais valioso. No deserto do Saara, uma garrafa de água mineral vale mais que uma televisão.
Superada a primeira falácia, vamos para a segunda, a de que a atividade primária possui pouco valor agregado. Ainda que considerássemos a tosca teoria do valor-trabalho real, a empresa capitalista do agronegócio possui muito valor agregado. É preciso tecnologia de ponta nas sementes, na terra, nos instrumentos de colheita, entre outros campos do negócio para que a fazenda possa produzir com alta eficiência e produtividade.
A terceira e última falácia é a que o Brasil foca sua economia no setor primário. Não é verdade. O setor vai gerar, com safra recorde, um terço do PIB em 2013, mas deveria sim focar nela. Explico.
A Argentina, no começo do século XX, já em plena revolução industrial, era uma das economias mais ricas do mundo, focada basicamente no agronegócio, e deixou de ser potência econômica em virtude de desastrosas políticas governamentais.
Isso mostra que o agronegócio pode sim ser o meio de enriquecimento de um país. E isso por causa de uma pequena lição econômica chamada lei das vantagens comparativas.
A especialização sempre gerou um grande aumento de riqueza econômica. Uma pessoa especializada produz, em regra, muito mais que pessoas que precisam fazer tudo ao mesmo tempo. Por isso temos profissões como médicos, engenheiros, professores e agricultores. Imagina só se juízes tivessem que plantar sua própria comida? Passariam mais tempo na lavoura que julgando processos.
O mercado de alimentos é um dos mercados mais seguros do mundo, por um motivo muito simples: as pessoas podem dispor de um tablet, mas não podem dispor de comer, senão morrem. É até verdade que o valor dos bens primários podem variar bastante, mas também variam todos os demais tipos de bens, estando a chave do sucesso na variação de produtos agrícolas a serem plantados.
A especialização do Brasil no setor do agronegócio, onde temos uma vantagem comparativa e absoluta em relação aos outros países, pode nos dar o luxo de gerar imensa riqueza e, em troca, compraríamos produtos do setor secundário e terciário de países estrangeiros a preços módicos, pois alguns desses países possuem vantagens comparativas em outras áreas que os levam a produzir em abundância bens a preços módicos, como é o caso da China industrial.
O que nos impede de alcançar tal prosperidade?
O maior obstáculo é nossa infra-estrutura. Por mais que possamos produzir, nossa capacidade de escoamento da produção é ínfimo. Estradas, ferrovias, hidrovias e portos brasileiros são precários. Não por coincidência, o responsável pela infra-estrutura no Brasil é o setor público.
O segundo grande obstáculo é a legislação. Na parte ambiental, reduz a produtividade do campo com demandas impossíveis de serem atingidas. Na parte indígena, cria imensos latifúndios de terras para poucos índios, que nem ao menos podem usufruir dessa área, pois a FUNAI os impede de se organizarem de maneira empresarial sob o argumento da “preservação da cultura”. (pobreza é cultura?)
O terceiro grande obstáculo é a indústria da reforma agrária, onde o governo financia grupos terroristas que atacam fazendas produtivas enquanto não concede terras para quem quer trabalhar por causa de questões ambientais. Tudo por conta de arranjos eleitorais.
O quarto e último obstáculo é o protecionismo. Mesmo com toda a riqueza gerada pelo agronegócio, na hora da contrapartida, que é comprar produtos secundários e terciários a preços módicos, não conseguimos em virtude do excesso de impostos, de burocracia, e até mesmo cotas de importação, tudo para que inescrupulosos empresários amigos do governo possam ter seu mercado consumidor assegurado (sempre deixando uma comissão pro político de plantão). Com isso, os produtos encarecem e a qualidade de vida de todos caem, principalmente dos pobres.
Por fim, com a poupança gerada pelo setor do agronegócio, podemos descobrir subsetores secundários e terciários onde possuímos vantagem comparativa, de forma a produzirmos nós mesmos, através do método de tentativa e erro do mercado, melhores produtos industrializados e serviços que outras praças não puderem oferecer de maneira mais eficiente.
Essa é uma não tão breve receita liberal de prosperidade para o Brasil, mas acho que ainda vamos patinar por muito tempo no estatismo contraproducente que nos rege.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Chega de brinquedos somente para meninos ou meninas?

por Chuck Colson
Hamleys, a mais respeitável loja de brinquedos de Londres, passou recentemente por uma remodelação. A empresa, que se descreve como a “melhor loja de brinquedos do mundo,” eliminou as seções separadas de meninos e meninas e, no lugar, organizou a loja por tipos de brinquedos. Placas rosa e azul foram substituídas por placas vermelhas e brancas.
A decisão da Hamleys deu à escritora Peggy Orenstein a chance de fazer a pergunta: “Deveriam as diferenças sexuais ser eliminadas dos brinquedos?”
Quando se faz tal pergunta direta, a resposta óbvia é “não.” Aliás, a pergunta é um tanto ridícula. Afinal, como Orenstein escreve no jornal New York Times, em idade pré-escolar, as diferenças entre meninos e meninas são evidente no que se refere a brinquedos: “as meninas preferem brinquedos que são bonitos, exibem ‘harmonia’ e lhes permitem contar uma história,” enquanto os meninos preferem construir coisas.
As diferenças entre os sexos vão além de suas atividades preferidas até o jeito de brincarem: “as meninas tipicamente se reúnem em grupos de duas ou três, conversam juntas mais do que os meninos e brincam de modo mais cooperativo.” Assim, empresas como a Lego estão em sólido campo científico quando dizem que “a fim de serem justas com os sexos… têm de ser específicas com relação aos sexos.”
Questão resolvida, certo? Não, infelizmente não. O motivo é que a questão de “apagar as diferenças sexuais dos brinquedos” é parte de um projeto político maior. Esse projeto vê o turvamento, e até mesmo a erradicação, das diferenças sexuais como crucial para a igualdade das mulheres.
As primeiras gerações de feministas buscavam erradicar as barreiras formais e legais para a igualdade das mulheres. Sua meta era um mundo em que se a mulher quisesse ser, por exemplo, senadora dos Estados Unidos ou uma empresária bilionária, ela estava livre para realizar seus sonhos.
Embora alguns obstáculos ainda permaneçam, esse mundo em grande parte veio a se concretizar. Contudo, em algumas áreas como política e negócios, as feministas ainda não estão felizes.
Por que? Elas acreditam que as mulheres não estão realizando essas oportunidades porque ainda aceitam as ideias tradicionais sobre diferenças sexuais. A malevolência dirigida às mães que permanecem no lar é apenas um exemplo desse pensamento.
Mais recentemente, esse pensamento se manifestou num represália contra mulheres proeminentes que são consideradas femininas demais. A atriz Zooey Deschanel é um alvo favorito das feministas que a consideram “feminina” demais e, como tal, um mau exemplo para as moças.
Os cursos feministas nas faculdades ensinam que não existe diferença entre os sexos. O sexo é simplesmente uma escolha.
É a partir dessa perspectiva que essa conversa de “eliminar as diferenças sexuais dos brinquedos” deve ser vista. Essa discussão não é motivada pela ciência e certamente não é motivada pelas necessidades e bem-estar de meninos novos, que mal fazem parte da discussão.
É motivada por uma visão do que as feministas acreditam que as moças deveriam estar aspirando e o que é necessário para alcançá-lo: que é minimizar as diferenças entre os sexos.
Essa agenda ideológica está criando grande confusão entre os jovens, e o que nada ajuda é a lição de reeducação política que eles recebem ao entrarem numa loja de brinquedos. Nossas filhas já são iguais aos nossos filhos em todo jeito que é importante, não importa a cor da roupa que estejam vestindo.
Comentário do autor: Recentemente a "Toys R Us" uma grande empresa de brinquedos dos EUA resolveu fazer a mesma coisa, ou seja, isso não é algo localizado e provavelmente deve chegar por aqui já que o Brasil adora copiar ideias nocivas do exterior.
Notem que na matéria abaixo o lobby de "pais preocupados" está por trás dessas campanhas. Como sempre nunca é um clamor popular, mas um grupo de esquerdistas que se acham no direito de dizer como as outras pessoas devem se comportar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Porque o nome mudou de aquecimento global para mudança climática?


É muito interessante como os anticapitalistas(comunistas, fascistas e etc.) estão sempre um passo a frente das críticas, irracionalidades e mentiras que suas visões de mundo podem acarretar. Uma mudança suave que ocorreu recentemente, mas sem nenhuma cobertura da mídia, foi a gradual mudança do nome aquecimento global para mudança climática.

A alegação é que o mundo não está apenas aquecendo, mas também está esfriando, ou seja, o humano está fazendo com que o clima fique doido. É importante se observar que não é possível se argumentar contra essa lógica, pois se a temperatura estabilizasse, seria dito que a temperatura precisa mudar de tempos em tempos e o humano é a causa de uma estabilização errônea da temperatura.

Então vamos entender os fatos: A temperatura estava aumentando e isso iria fazer com que o gelo do norte derretesse. Inclusive a imagem do gelo derretendo nas calotas é clássica e foi mostrada incessantemente no filme do Al Gore (Nobel da Paz!) e espalhada pelo mundo afora. Os modelos usados pelo IPCC da ONU mostravam que isso era um fato e que em 2013 quase não haveria mais gelo.

Eis que então o gelo das calotas polares começa a reaparecer(Ver link abaixo!) e o planeta começa a resfriar um pouco e gradualmente o termo vai mudando para mudança climática, já que o que era um fato não era fato, mas agora é fato(hã?). Mas o que é pior é que o IPCC continua afirmando que o gelo vai derreter mas por enquanto ele deu uma pausa e depois vai voltar a derreter. Isso deveria ser uma piada, mas não é e não é pela simples razão de que todos esses estudos visam uma coisa apenas, concentrar mais e mais poder nas mãos do governo já que o mundo capitalista "malvado" está destruindo o planeta.

Os próprios governos são os maiores patrocinadores dessa imbecilidade da ONU que tem como único objetivo fomentar uma ideia anticapitalista na cabeça das pessoas, pois se o comunismo não funcionou, pelo menos se acusa o capitalismo de destruir o mundo. E mesmo que o capitalismo gere emprego, renda e prosperidade, a última invenção ambientalista é dizer que tudo isto está destruindo o planeta, ou seja, não existe saída, o socialismo seria a solução.

O capitalismo é o sistema onde qualquer ação que afete meu lucro deve ser evitada, a não ser que seja de fato necessária e/ou boa para os negócios. Isso pode parecer ruim, mas é essa mentalidade cética que mantém as empresas crescendo e contratando mais pessoas e essa lógica não muda quando se trata do ambiente em que vivemos. Existe certeza absoluta de que estamos passando por uma mudança climática? Se a resposta for negativa, então as empresas não devem mudar suas práticas baseadas em achismos de órgãos facilmente manipuláveis por governos sedentos de mais poder. Os ambientalistas(verdes) de hoje são os socialistas(vermelhos!) de ontem.

Segue link sobre o aumento das calotas polares: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2415191/Global-cooling-Arctic-ice-caps-grows-60-global-warming-predictions.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O comunismo existirá sempre que existir inveja



A queda do muro de Berlim e o fim da URSS podem ter sido as melhores coisas que aconteceram para os comunistas. Esses eventos fizeram com que a grande maioria da população do mundo acreditasse que o comunismo estaria enterrado e aparentemente a discussão passaria a ser sobre o melhor formato de "humanização" do capitalismo que foi o "grande vencedor".

Muitos não entendem que o comunismo, que acredito ser muito influenciado por ideias diabólicas, não acabaria tão facilmente assim. É preciso lembrar o caso da Inglaterra que foi um dia a grande força motriz do capitalismo e a situação atual dos EUA que está trilhando pelo mesmo caminho.

No caso dos EUA que tenho acompanhado mais de perto, tenho visto com grande preocupação que por trás de todas as boas intenções das ideias do partido democrata, existe o sentimento que sempre foi a grande verdade escondida do comunismo/socialismo, que é a inveja. Isso fica muito claro quando uma geração se esquece dos benefícios que o capitalismo trouxe em relação a gerações anteriores. Fica mais fácil ainda quando o foco passa a ser apenas nas coisa ruins que o mesmo trouxe e então vende-se uma ideia de que uma solução socialista resolveria esses problemas.

Costumo ver pedaços de um programa americano que leva o nome do próprio apresentador chamado de "Stossel".  As comparações que ele faz com 50 anos anteriores são muito importantes para se entender o que o livre mercado tem de melhor, pois dessa forma podemos verificar com mais propriedade, as grandes e ótimas mudanças que vieram gradualmente para a sociedade com o avanço da tecnologia através de concorrência e busca do lucro.

Mas isso nunca será suficiente para as pessoas, porque sempre que uma sociedade enriquece, algumas pessoas enriquecem mais e nesse processo sempre algum grupo de pessoas poderão ser invejadas. Não importa que a riqueza média dos EUA seja 4 vezes maior que a brasileira, pois poderia ser 10 vezes que o resultado não mudaria. Dentre todos ricos ainda existirão os podres de ricos. Essa situação perpétua é a grande força por trás do socialismo, pois sempre existirão pessoas que serão culpadas pelo fato de que todos não são tão ricos como eles. Sempre terá alguém que olhará para essas fortunas e dirá que isso ou aquilo é um exagero e no próximo comentário falará que existem muitas pessoas pobres que se alimentariam com um porcento desse valor.

O próprio Obama é um dos maiores incentivadores disso ao mencionar constantemente o "fair share"(valor justo)  que os 1% mais ricos devem pagar de impostos. Essa ideia de pagar impostos ao governo para que o mesmo redistribua "justamente" é como todo socialista pensa. Ao invés de incentivar a doação livre de dinheiro, se acredita que o estado deve tirar forçadamente já que depender do julgamento de cada um é um luxo que os comunistas não podem se dar.

Os verdadeiros amantes da liberdade não podem descansar nunca, pois enquanto os seres humanos forem humanos, sempre haverão pessoas que dirão ser capazes de resolver todos os problemas da terra e usarão a inveja para que a maioria imponha algum coisa sobre uma minoria. Claro, isso só acontecerá se alguém tiver o poder suficiente para tal e esse alguém será sempre uma pessoa boa e altruísta.




Indicações em empresas públicas



A politicagem não é um problema apenas de empresas estatais, isso acontece( e muito!) também em empresas privadas e como conservador que sou, admito e sempre admitirei que o mundo nunca será perfeito, apenas menos ruim.

Dito isto, é importante salientar que escolhas de subordinados em empresas privadas sempre serão melhores do que escolhas em empresas públicas pelo simples motivo de que numa empresa privada, o lucro ou prejuízo, limita a abrangência de erros de ingerência que possam acontecer. Se algo está errado eventualmente os resultados financeiros mostrarão.

Isso não existe em empresas públicas. Erros e ingerências podem permanecer escondidos para sempre, ainda mais com o fato de que de 4 em 4 anos tudo pode mudar, o que dificulta ainda mais encontrar responsáveis. Na grande maioria das vezes isso libera o presidente de empresas estatais que é indicado por um político, indicar um amigo, que então indicará um outro amigo e assim por diante, sem nunca serem cobrados apropriadamente por decisões erradas.

Temos hoje no Brasil uma situação que ao invés de ser o melhor dos dois mundos, que por si só é uma coisa que não existe já que o capitalismo puro já é ruim o suficiente, mas como disse antes, é o menos ruim,  temos hoje no Brasil diversas( e diversas!) empresas privadas que funcionam como empresa pública pois seus resultados financeiros estão atrelados a contratos com governos. Daí, ao invés de melhorar a empresa, é só "bajular" mais um político e os contratos estão garantidos, posso até afirmar que isso em muitas situações é pior do que ter uma empresa estatal que faça o mesmo serviço.

A melhor solução é sempre diminuir o estado e privatizar não só as empresas estatais como mercados inteiros que são monopolizados pelo governo(Correios, Petrobrás,...). Esse é de fato o menor de todos os males. Concursos públicos resolvem um pouco o problema, mas ainda que apenas concursados pudessem ser indicados, eles ainda estariam submissos aos devaneios de algum político e no final a problemática da ausência de  lucros e prejuízos continuaria sendo o maior problema.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Para vencer uma discussão com um capitalista basta personalizar a questão!




Um dos conceitos mais difíceis de se entender sobre o livre mercado é a ideia do mercado(muitas opções e indivíduos!). Sendo mais claro, me refiro a questão de que muitas coisas concorrerem com outras coisas para alcançarem mutuamente um equilíbrio. Toda vez que uma discussão é fulanizada, seja sobre "direitos" dos trabalhadores ou "direitos" de acesso a saúde ou habitação, qualquer raciocínio que sai daí é esquerdista e estatal. É uma cilada na grande maioria das vezes.

Se a questão é direito trabalhista, o sentimentalismo é uma forte arma. Vejamos o caso das domésticas aqui no Brasil. Um típico esquerdista brasileiro perguntaria o que pode ser feito para ajudar uma pobre doméstica sem educação que está sendo explorada pelo seu patrão, trabalhando 10 horas por dia sem ganhar nenhum real a mais por isso. Nesse momento um capitalista(como eu!), precisa dar um passo atrás e explicar que a melhor forma de ajudar essa mulher não é lhe dando mais "direitos" que na verdade são deveres para o patrão, e sim penalizando o patrão com a saída dessa doméstica, DEVIDO a existência de outras pessoas(Mercado!) que estejam interessadas em contratar uma boa doméstica. Em suma, devemos sempre deixar que maus patrões(Existem muitos!) explorem seus empregados(Quanto menos leis trabalhistas melhor!) e devemos na mesma proporção criar condições para que pessoas tenham outras opções para escolher, penalizando dessa forma aquele chefe explorador.

Tanto o patrão precisa entender que seu empregado pode sair a qualquer momento, quanto o empregado precisa entender que ele deve estar sempre atento a trabalhos melhores e mais apropriados para a sua situação. A concorrência ou livre mercado se encarrega de dar melhores condições de emprego para os funcionários que estejam interessados em trabalhar. É importante frisar que muitas domésticas merecem no máximo uns 300 reais pelo seu trabalho, enquanto outras merecem no mínimo 1000. Então porque isso não acontece na prática? Simples, existe uma lei estatal que estipula o salário mínimo e atrela ao mesmo diversas outras obrigações custosas como INSS. Se o salário mínimo brasileiro fosse 100 reais, eu garanto que praticamente ninguém ganharia esse salário, já que a própria demanda da profissão forçaria o salário para cima.

Mas domésticas não tem instrução, com poderiam ganhar mais? Aqui, mais uma vez precisa-se dar uma passo para trás e atestar que essa loucura de titulação brasileira precisa parar. Saber ler e escrever é sempre muito importante, mas nem sempre é fundamental para exercer inúmeras profissões e nada impede que assim como muitos brasileiros trabalham de dia e fazem faculdade de noite, outros possam se comportar da mesma forma em relação a alfabetização.

E a última e mais relevante pergunta: E se não tiver outra opção de emprego para aquela profissão? Mais uma vez precisamos observar o mercado(Opções!) e se dar conta de que se um certa profissão é sempre explorada e os salários são baixos, o mercado se encarregará de extinguir essa profissão e os patrões exploradores deverão tomar a seguinte decisão: ou se aumenta o salário e se dá condições melhores ou deixo dessa forma e me concentro em outra áreas de atuação. Nesse quesito é importante frisar que situações que tomaram tempo para acontecer, também tomarão algum tempo para resolver e qualquer solução imediatista deve ser evitada. Isso me lembra da questão das fábricas de vela e a medida que a lâmpada elétrica se desenvolvia como opção de consumo, os fabricantes de vela foram pedir ao governo(Como sempre!) para que o mesmo protegesse os empregos dos operários dessas fábricas, ou seja, qualquer intervenção estatal seria um desastre para o avanço da sociedade e isso está sempre ocorrendo.

Como dica de análise, sugiro que sempre se leve em conta que existe uma sociedade composta de muitas outras pessoas além das envolvidas nas questões particulares, porque na grande maioria das vezes, sempre que uma questão é pessoalizada por esquerdistas, o verdadeiro objetivo é desviar o foco das outras pessoas(igualmente importantes!) que vão ser prejudicadas por algum tipo de intervenção estatal na sociedade em detrimento da vantagem de alguns poucos. No caso das velas, podemos até hoje verificar o sucesso que foi a lâmpada elétrica para as casas e como isso trouxe benefícios para toda a população. Infelizmente alguns empregos tiveram que ser sacrificados, o que não implica que muitos, se não todos os demitidos conseguiram empregos em outros lugares.

Podemos então traçar um paralelo com outras intervenções estatais como bolsa-família, financiamentos habitacionais e educacionais, políticas protecionistas, cotas raciais e diversas outras intervenções que aparentemente ajudam os beneficiados, mas prejudicam de diversas formas toda a sociedade restante e por incrível que pareça, algumas vezes até mesmo os beneficiados são prejudicados diretamente de alguma forma, só que tudo isso fica debaixo dos panos da propaganda estatal e do desejo de muitos de exaltar o estado como solucionador de todos os problemas da humanidade.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O fascismo do PT contra os médicos

por Luiz Felipe Pondé

O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os "judeus do PT".

Uma pergunta que não quer calar é por que justamente agora o governo "descobriu" que existem áreas do Brasil que precisam de médicos? Seria porque o governo quer aproveitar a instabilidade das manifestações para criar um bode expiatório? Pura retórica fascista e comunista.

E por que os médicos brasileiros "não querem ir"?
A resposta é outra pergunta: por que o governo do PT não investiu numa medicina no interior do país com sustentação técnica e de pessoal necessária, à semelhança do investimento no poder jurídico (mais barato)?

O PT não está nem aí para quem morre de dor de barriga, só quer ganhar eleição. E, para isso, quer "contrapor" os bons cidadãos médicos comunistas (como a gente do PT) que não querem dinheiro (risadas?) aos médicos brasileiros playboys. Difamação descarada de uma classe inteira.

A população já é desinformada sobre a vida dos médicos, achando que são todos uns milionários, quando a maioria esmagadora trabalha sob forte pressão e desvalorização salarial. A ideia de que médicos ganham muito é uma mentira. A formação é cara, longa, competitiva, incerta, violenta, difícil, estressante, e a oferta de emprego descente está aquém do investimento na formação.

Ganha-se menos do que a profissão exige em termos de responsabilidade prática e do desgaste que a formação implica, para não falar do desgaste do cotidiano. Os médicos são obrigados a ter vários empregos e a trabalhar correndo para poder pagar suas contas e as das suas famílias.

Trabalha-se muito, sob o olhar duro da população. As pessoas pensam que os médicos são os culpados de a saúde ser um lixo.

Assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos brasileiros estão sendo oferecidos como causa do sofrimento da população. Um escândalo.

É um erro achar que "um médico só faz o verão", como se uma "andorinha só fizesse o verão". Um médico não pode curar dor de barriga quando faltam gaze, equipamento, pessoal capacitado da área médica, como enfermeiras, assistentes de enfermagem, assistentes sociais, ambulâncias, estradas, leitos, remédios.

Só o senso comum que nada entende do cotidiano médico pode pensar que a presença de um médico no meio do nada "salva vidas". Isso é coisa de cinema barato.

E tem mais. Além do fato de os médicos cubanos serem mal formados, aliás, como tudo que é cubano, com exceção dos charutos, esses coitados vão pagar o pato pelo vazio técnico e procedimental em que serão jogados. Sem falar no fato de que não vão ganhar salário e estarão fora dos direitos trabalhistas. Tudo isso porque nosso governo é comunista como o de Cuba. Negócios entre "camaradas". Trabalho escravo a céu aberto e na cara de todo mundo.

Quando um paciente morre numa cadeira porque o médico não tem o que fazer com ele (falta tudo a sua volta para realizar o atendimento prático), a família, a mídia e o poder jurídico não vão cobrar do Ministério da Saúde a morte daquele infeliz.

É o médico (Dr. Fulano, Dra. Sicrana) quem paga o pato. Muitas vezes a solidão do médico é enorme, e o governo nunca esteve nem aí para isso. Agora, "arregaça as mangas" e resolve "salvar o povo".

A difamação vai piorar quando a culpa for jogada nos órgãos profissionais da categoria, dizendo que os médicos brasileiros não querem ir para locais difíceis, mas tampouco aceitam que o governo "salvador da pátria" importe seus escravos cubanos para salvar o povo. Mais uma vez, vemos uma medida retórica tomar o lugar de um problema de infraestrutura nunca enfrentado.

Ninguém é contra médicos estrangeiros, mas por que esses cubanos não devem passar pelas provas de validação dos diplomas como quaisquer outros? Porque vivemos sob um governo autoritário e populista.